Arquitetura sustentável

Arquitetura Sustentável nos Projetos Arquitetura

Com a Revolução Industrial, mais especificamente durante o presente século, constatamos um aumento do poder de compra mais difundido na população e consequentemente um incremento no consumo de energia.

Esta alteração nos hábitos, provocou um aumento do consumo matérias-primas / energia lançando-nos numa crise ambiental global impossível de ignorar, a desertificação e o abate de florestas, os níveis crescentes de dióxido de carbono causados pelas emissões dos sistemas de aquecimento dos edifícios e outros contributos. É sobretudo devido a razões ambientais que os cidadãos comuns pedem por soluções que reúnam padrões mais elevados de desenho nos edifícios.

Uma arquitetura sustentável é hoje um caminho incontornável e trás com ela inúmeras vantagens. As contínuas poupanças financeiras que se conseguem atingir com um desenho eficiente energicamente podem ter uma vital importância na via diária. Os custos com o aquecimento durante o Inverno e o arrefecimento nos meses de Verão representam uma parte significativa do rendimento familiar. Os edifícios com luz natural são, em regra, mais agradáveis do que aqueles que são iluminados por meios artificiais;

Sendo a redução do consumo de energia utilizada, o fator mais importante da sustentabilidade dos nossos edifícios, são também necessárias estratégias para reduzir o impacte ambiental noutras áreas do projeto, construção e uso do edifício. Estas últimas compreendem a produção de resíduos, os materiais e os sistemas de construção, bem como o consumo de recursos naturais, designadamente a água, vegetação e o solo.

Enquanto diversos fatores exercem a sua influência sobre as diversas fases do tempo de vida de um edifico, é durante a fase de projeto e construção que quase todos são fundamentalmente definidos. As decisões nesta fase irão reduzir o grau de consumo de recursos durante as fases futuras, tais como a manutenção, a renovação e a conservação.

Existem cinco questões que devem ser consideradas dividem-se:

  • consumo de energia
  • uso dos materiais
  • uso da água
  • gestão de desperdícios
  • controlo de ruido.

Faremos uma breve abordagem as cinco categorias principais:

Materiais

Os critérios para a seleção dos materiais e componentes desempenha um papel importante na determinação do comportamento energético. A energia incorporada numa estrutura de betão pode ser elevada, mas se for planeada para usar aquecimento ou arrefecimento solar-passivo, pode facilmente contribuir para uma redução simétrica no consumo de energia em poucos anos de utilização. Quanto a outros componentes, tais como envidraçados baixo emissivos e instalações eficientes de aquecimento e iluminação

Água

O uso descuidado da água origina vários problemas ambientais. Está em causa, quer o abastecimento de água a utilizar nos edifícios, quer a condução e tratamento de águas superficiais e de esgotos nas zonas edificadas. As superfícies urbanas impermeáveis aceleram o escoamento de águas pluviais, reduzindo a evaporação natural, provocando a erosão do solo em zonas verdes e nas margens dos cursos de água naturais..

Lixo

A equipa projetista pode contribuir para práticas sustentáveis por parte dos proprietários e utentes dos edifícios, planeando a armazenagem segura e adequada dos diversos tipos de lixo. Esta é a fase que precede uma reciclagem ou uma deposição segura e eficiente.

Ruido

O incremento das altas densidades, juntamente com a mecanização e urbanização, contribuem para que o ruido seja um problema grave na maioria dos estabelecimentos humanos em todo Mundo. Os efeitos são mais locais do que globais, mas tem um impacto significativo na qualidade de vida das áreas afetadas..

Energia

Num edifício convencional, a quantidade de energia consumida na utilização é ainda hoje, o que há de mais importante a considerar, do ponto de vista ambiental. No entanto esta situação está a mudar, à medida que os edifícios se tornam energicamente mais eficientes. Substituir fontes de energia convencionais por fontes renováveis tais como energia solar, a biomassa, a energia eólica, entre outras.