Atualmente, os jardins suspensos e a arquitetura residencial andam de mãos dadas, protagonizando projetos arquitetónicos contemporâneos. O motivo? Os jardins suspensos aproximam o bem estar proporcionado pelas plantas aos ambientes residenciais.

Apesar de esta ser uma tendência cada vez mais comum, poucos são aqueles que realmente sabem do que se trata e quais são as suas vantagens. Acredite ou não, existem inúmeros benefícios deste tipo de projeto! Por isso, decidimos neste artigo trazer-lhe algumas informações relevantes para que possa expandir os seus conhecimentos e, assim, atualizar-se.

Quando é que surgiram os jardins suspensos?

Segundo os dados disponíveis, os jardins suspensos surgiram nos anos 60, contudo, só ganharam visibilidade recentemente, tanto a nível residencial como a nível comercial. Embora estejam associados a projetos de grandes dimensões, os jardins suspensos possuem diferentes versões, propósitos e funções. Por exemplo, costumam ser aplicados em fachadas residenciais e em estruturas de equipamentos urbanos.

Referências a este tipo de projeto desde a antiguidade

Os jardins suspensos são referidos desde os relatos bíblicos, sobretudo nos templos da Babilónia, onde o potencial visual das plantas era explorado, criando cenários repletos de vivacidade. Com base nas características dos jardins suspensos, é possível afirmar que eles combinam duas fortes tendências contemporâneas: a procura por trazer traços da arquitetura sustentável e a adoção de um estilo de vida mais saudável, equilibrado e em constante contacto com a natureza.

Como inserir os jardins suspensos num projeto de arquitetura residencial?

Conhecido também como jardim vertical, um jardim suspenso pode ser inserido em qualquer espaço cujas condições sejam adequadas para o desenvolvimento das plantas. Porém, essa é uma questão que só o arquiteto pode analisar, tendo como base alguns aspetos como, por exemplo, a qualidade do ar e a luz natural.

Uma forma de conseguir criar jardins suspensos num projeto de arquitetura residencial são os vários sistemas que podem ser adotados na sua construção. Além disso, é preciso preparar o edifício e escolher as plantas adequadas.

Estudos sobre a importância das plantas nos espaços interiores

De acordo com um estudo da National Aeronautics and Space Administration (NASA), as plantas são capazes de purificar o ar e, algumas espécies, conseguem eliminar quase 80% das toxinas presentes num espaço. Por isso, só com este estudo é possível perceber as vantagens das plantas nos espaços interiores. Contudo, existem outros dados interessantes.

Por outro lado, o jornal académico Journal of Environmental Psychology publicou um relatório em que demonstra que as plantas como os antúrios ajudam na redução dos níveis de stress. Além disso, sugere que o uso de plantas em espaços internos ajuda a aumentar a produtividade de quem usa esses espaços.

Quais são as vantagens dos jardins suspensos na arquitetura residencial

Com base nos estudos citados antes, os jardins suspensos na arquitetura residencial têm como função, através da integração da natureza, unir a estética de um jardim à beleza de uma casa. Deste modo, conseguem-se espaços confortáveis e aconchegantes. Como se não bastasse, os espaços passam a ter um ambiente equilibrado e harmonioso.

Assim sendo, pode-se dizer que, na arquitetura residencial, os jardins suspensos são benéficos para:

  • Aumento da biodiversidade;
  • Embelezamento das construções;
  • Melhoria da qualidade do ar;
  • Diminuição da emissão de carbono;
  • Melhoramento a nível acústico nas edificações;
  • Melhoria do isolamento térmico, o que leva a melhor eficiência energética quando aplicada na cobertura ou fachada (reduz, por exemplo, a necessidade de aquecimento e arrefecimento do edifício).

Este tipo de projeto é funcional?

Apesar de apresentar inúmeras vantagens, um dos grandes medos de quem procura inserir este tipo de projeto a nível residencial é a sua funcionalidade. Será que os jardins suspensos são tão funcionais como se pensa?

Uma vez que não comprometem o espaço do imóvel, pode-se adaptar os jardins verticais a ambientes interiores. Outra aplicação interessante é na delimitação de espaços. No caso dos terraços, é possível criar um espaço de cultivo de plantas e outro ornamental, sendo usado para lazer. Mas este é um tipo de projeto que se pode estender outras divisões da casa, basta escolher as plantas certas.

Posso criar um jardim suspenso num projeto de arquitetura residencial?

Tal como foi explorado ao longo do artigo, é completamente possível integrar um jardim suspenso na sua casa. Aliás, não só pode como deve fazê-lo, uma vez que os seus benefícios são incríveis.

Recapitulando, para inserir um jardim vertical, deverá ter em atenção os seguintes aspetos:

  • Escolher plantas com poucas raízes;
  • Optar por plantas de baixa manutenção;
  • Saber onde incide o vento e a luz solar direta, de modo a não prejudicar o crescimento das plantas;
  • Escolher as plantas de acordo com o ambiente em que vão estar (com muita ou pouca luz, muita ou pouca humidade, etc).

Além disso, é importante que, uma vez criado o jardim suspenso, lhe dê a devida manutenção para que se possa manter bonito.

Quem é que pode ajudá-lo a criar um jardim suspenso?

Após ler este artigo, certamente ficou com vontade de aplicar este conceito na sua casa. Apesar de ser apetecível, a verdade é que se não for bem estruturado e executado, poderá surtir os efeitos contrários aos que apresentamos ao longo desta página.

Para que possa obter os resultados pretendidos, nada melhor do que contar com um profissional como um arquiteto. Por isso mesmo, a MJARC está completamente ao seu dispor, basta contactar-nos para que possamos juntos tornar o seu projeto real!